A revista eletrônica da rede globo, o Fantástico, já foi melhor.
No quadro Profissão reporter, em que colocam jovens estudantes de jornalismo para trabalhar, fazer o que aprenderam nas salas e viverem uma reportagem investigativa real, há um sub-aproveitamento de talentos enorme.
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Um domingo destes, propuseram-se a falar da vida nas ruas, do crack, do que leva uma pessoa a viver assim, e o melhor, com uma ex moradora de rua que formou-se em jornalismo; mas não completaram nada do que disseram que faria. Não houve entrevistas contundentes com os moradores de rua, brigas entre os repórteres que faziam as matérias, disseram que iriam entrevistar o Mano Brown (cantor de rap), não fizeram e esqueceram do assunto do nada, sem explicar o porque...Lamentável.
Ontem, uma reportagem sobre as festas juninas do Brasil. Horas, vamos e convenhamos, isso é reportagem para Zeca Camargo ou Maurício Kubrusli fazerem sozinhos e com câmera na mão.
É certo que podem mudar a proposta do quadro para uma coisa mais light, mais clean e tudo mais, mas é uma tremenda furada desperdiçar assim, talentos e uma boa idéia.